8 de março de 2012

PRIVAÇÃO DO SONO ESTA ASSOCIADA COM UM RISCO AUMENTADO DE SOBREPESO, OBESIDADE. ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA:

ENTRETANTO A PRIVAÇÃO DO SONO TAMBÉM COMPROMETE A SECREÇÃO ORGÂNICA PELO HIPOTÁLAMO DO HORMÔNIO DE CRESCIMENTO – HGH.



Nos últimos 20 anos, muitos estudos independentes de mais de 50.000 crianças apoiam o fato de que a privação de sono parece estar associada com um risco aumentado de sobrepeso, obesidade. Em 2002, um estudo de 8.274 crianças japonesas que estavam 6-7 anos de idade mostrou que menos horas de sono aumentava o risco de obesidade infantil. Essas consequências parecem persistir para além do período de interrupção do sono. Em 2005, um estudo mostrou que a privação do sono na idade de 30 meses previa obesidade próximo a idade de 7 anos. Os pesquisadores acreditam que a interrupção do sono pode causar danos permanentes para a área do cérebro chamada hipotálamo, que é responsável pela regulação do apetite e gasto energético. Os riscos de distúrbios do sono não tratada deve levar muita atenção pelos pais para quaisquer sinais de que seu filho não está recebendo o suficiente sono de qualidade. Se você suspeitar de um problema, você deve falar com seu pediatra ou seu Endocrinologista ou mesmo Neuroendocrinologista. Uma avaliação cuidadosa pode oferecer alguma tranquilidade, e quando o tratamento é indicado, pode ajudar seu filho a crescer e prosperar. Últimos estudos científicos estão associados a outras disfunções orgânicas. Essas disfunções orgânicas e metabólicas não são reversíveis, são perenes, pois nosso corpo é uma maquina perfeita e não é complacente com disfunções severas. Quando é submetida a alguma disfunção séria, invariavelmente deixará sequelas, portanto caso você perceba, que a privação de sono parece estar associada com um risco aumentado de sobrepeso, obesidade, deficiência de crescimento por diminuição de qualquer substância como o próprio HGH – hormônio de crescimento ou somatotrofina, o bom senso manda inexoravelmente que tome atitudes preventivas.

AUTORES PROSPECTIVOS

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611 

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930


Como Saber Mais:
1. A privação do sono, pode estar intimamente ligada ao sobrepeso e obesidade...


2. Duarante a fase de crescimento, preste muita atenção na privação do sono, pois ela pode ter efeito negativo sobre o crescer saudável...
http://crescercriancasjuvenil.blogspot.com


3. O HGH – hormônio de crescimento só é mais eficiente em seus resultados durante a fase de crescimento...
http://crescermais2.blogspot.com



AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.




Referências Bibliográficas:
Prof. Dr.João Santos Caio Jr, Endocrinologista,Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Brian Stabler Ph.D. - Chapel Hill, Carolina do Norte.USA. Agras, WS et al . "Os fatores de risco para o sobrepeso na infância: um estudo prospectivo do nascimento até os 9,5 anos." J Pediatr. 2004; 145 (1) :20-25.Durmer, JS et al . "Medicina do Sono Pediátrica." Continuum Neurol. 2007; 13 (3): 158.Taheri, S. "A ligação entre a duração do sono curto e obesidade: devemos recomendar mais horas de sono para prevenir a obesidade." Arch. Dis. Criança. 2006; 91; 881-884. Vorona, R. et al . "Os pacientes com sobrepeso e obesidade em um relatório Primary Care População dormir menos do que pacientes com índice de massa corporal normal." Archives of Internal Medicine. 10 de janeiro de 2005. 165:25-30 vol.

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ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: DIABETES MELLITUS TIPO 1, CRESCIMENTO E HGH –HORMONIO DE CRESCIMENTO, SOMATOTROFINA, TIREOIDE, DISFUNÇÃO METABOLICA GRAVE; CASO VERDADEIRO, MODIFICAÇÃO DO NOME E ALGUMAS REFERÊNCIAS MENORES. SOU MÃE DE UM MENINO DE 9 ANOS COM DIABETES E PROBLEMAS DE CRESCIMENTO, QUADRO CLINICO RELEVANTE, RESPOSTA DE EMAIL.

O diabetes mellitus tipo 1, é muito sensível em se desregular nesta fase do inicio sequencial da puberdade, a Senhora tem razão em associar estes fatores descritos com relação ao seu filho; existe a necessidade de entender o mecanismo desses fatores que lhe preocupam, e além desses existem outros fatores que estão implicados tanto no diabetes, crescimento, e hipotireoidismo subclínico. A insulina tem a função de alimentar as células com substâncias energéticas, que é a glicose ao nível do fígado transformando em glicogênio e gordura de reserva; moléculas de gordura são uma grande fonte de energia para o corpo. Como se sabe a gordura não se mistura com a água, portanto o primeiro passo para a digestão de gorduras é transformação da mesma em produtos que possam ser misturados com a água (hidrossolúveis). Os ácidos biliares produzidos pelo fígado atuam diretamente sobre as gorduras como detergentes permitindo a ação das enzimas sobre as gorduras transformando-as em moléculas menores de ácidos graxos e colesterolOs ácidos biliares combinados com os ácidos graxos e colesterol permitem a passagem das moléculas pequenas através das células do intestino. As moléculas pequenas depois transformam-se novamente em moléculas maiores e são transportadas através de vasos linfáticos do abdômen até o tórax onde então são despejadas na circulação sanguínea para serem armazenadas nas diferentes partes do corpo. O fígado é o maior produtor de IGF-1 e a função do IGF-1 que é uma proteína de crescimento que atua regulando o crescimento das células musculares em conjunto com a miostatina. O crescimento muscular é estimulado pelo fator IGF-1 e limitado pela miostatina, pode parecer um efeito paradoxal, mas é um efeito modulador. A partir desses conhecimentos é possível modular o crescimento muscular por meio de vários procedimentos. A insulina é o responsável pelo transporte energético da biotransformação da gordura em glicose para ser usado dentro do ciclo de Krebs, intracelular formando o ATP (trifosfato de adenosina), que ao se quebrar será reciclado em AMP - cíclico (monofosfato de adenosina) e ADP (difosfato de adenosina), liberando energia vital, em outras palavras é o substrato da vida. 
A primeira conclusão é que se não existir transporte energético para dentro das organelas intra-celulares, poderá ter um sofrimento metabólico e orgânico devido à falta de glicose para o ciclo de Krebs; isto promoverá um aumento de carboidratos, (glicose) maior de 100 mg/100 mls, ocorrendo o diabetes mellitus tipo 1, que é dominante geneticamente e insulino dependente. O HGH – hormônio de crescimento ou somatotrofina que necessita de substâncias energéticas para poder  multiplicar dentro do organismo o volume de células, vai procurar principalmente dentro do fígado suas necessidades elementares, mas por estar ligado com substâncias moduladoras, por feedback negativo, em caso de disfunção do IGF–1 aumentará a quantidade de somatomedina C ou IGF em suas diversas formas, além disto, embora o balanço destes peptídio estimulantes e inibidores determinam a emissão do GH, este mesmo balanço é por outro lado afetado por muitos outros fatores. Dentre os estimulantes da liberação do GH pode-se citar o sono, o exercício físico, a hipoglicemia as proteínas consumidas na dieta e o estradiol. Os inibidores da liberação do GH incluem os carboidratos consumidos na dieta assim como o diabetes mellitus, principalmente o tipo 1 e os glicocorticóides. Os efeitos do hormônio do crescimento nos tecidos do organismo podem ser geralmente descritos como anabólicos (efeito construtivo). Da mesma forma que a proteína de outros hormônios, o GH age por meio da interação com um receptor específico encontrado na superfície das células. O ganho de altura conseguido durante a infância é o melhor efeito conhecido da ação do GH e parece ser estimulado por no mínimo dois mecanismos: 1. O GH estimula diretamente na divisão e multiplicação dos condrócitos da cartilagem. Estas são as células primárias encontradas nas extremidades dos ossos longos das crianças (braços, pernas, dedos). 2. O GH também estimula a produção do Fator do Crescimento do Tipo Insulina 1 (IGF-1 também conhecido como somatomedina C), um hormônio homólogo à proinsulina . O fígado é o alvo principal do GH neste processo e é o principal local de produção de IGF-1. O IGF-1 estimula o crescimento em inúmeros tecidos, e é gerado nesses tecidos-alvo, o que faz dele tanto um hormônio endócrino quanto um hormônio autócrino / parácrino. Embora o ganho de altura seja o melhor efeito conhecido do GH, o hormônio também assistem muitas outras funções metabólicas. O GH aumenta a retenção de cálcio e aumenta a mineralização dos ossos; aumenta a massa muscular; induz a síntese de proteínas e o crescimento de vários órgãos do corpo. O hormônio também estimula o sistema imunológico e tem um papel na homeostase de energia do organismo: ele reduz o consumo de glicose por parte do fígado, que é um efeito oposto ao da insulina. 
Também contribui para a manutenção e funcionamento das ilhotas pancreáticas; tende a promover lipólise, que resulta em alguma redução do tecido adiposo (gordura corporal) e no aumento de ácido graxos livres e glicerol na corrente sanguínea. Ele também promove a queima de gordura ao mover gordura armazenada para a corrente sanguínea para ser utilizada como energia. Por conta desse efeito mobilizador de gordura, o GH reduz a quantidade de glicose e proteínas usada como combustível. Então, altos níveis de GH protegem a perda de massa magra e resultam em alguma redução do tecido adiposo, Além disto é importante que a Sra compreenda a função tireoidiana que é o maestro da distribuição de praticamente todos os hormônios e metabolismos orgânicos, e estando o mesmo comprometido em qualquer intensidade, promoverá um desajuste em toda a economia orgânica. Cordialmente,

AUTORES PROSPECTIVOS


Dr. João Santos Caio Jr. 

Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio 

Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930



Como Saber Mais:
1. O controle do crescimento em pacientes com deficiência e compativel com diabetes tipo 1, concomitantemente...
http://crescersim.blogspot.com



2. É necessario o controle da função tireoidiana, em casos de pacientes com deficiência de hormonio de crescimento e diabétes mellitus ...
http://crescimentodeficiencia.blogspot.com



3. A proteína é a responsável pela formação de novos tecidos e permite o crescimento...
http://crescimentocontrolado.blogspot.com



AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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Referências Bibliográficas:
PROF.DR.JOÃO SANTOS CAIO JR ET DRA HENRIQUETA V. CAIO, 25 JULHO 2011, São Paulo - Brasil



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